Metaverso na Educação: o que é, vantagens e desafios
Os impactos da revolução tecnológica das últimas décadas podem ser sentidos na rotina da grande maioria da população global. Especialmente depois da pandemia do Covid e suas restrições que aceleram ainda mais esse processo. Inclusive, foi ao trazer o digital para o nosso dia a dia que conceitos como Metaverso na educação começaram a ganhar mais espaço entre os debates.
Você não leu errado. Metaverso não é uma tecnologia exclusiva do grupo Facebook ou para uma área específica, como conexões sociais ou jogos de realidade aumentada.
Mas, como esse assunto ainda é algo que traz inúmeras dúvidas e desafios, muitos ainda não compreendem como o metaverso pode ser aplicado em um futuro próximo, inclusive na educação.
Ao final dessa leitura você saberá o que de fato é esse “universo” na educação, suas vantagens e alguns desafios para sua implementação.
Afinal, como funciona o Metaverso na educação?
Primeiramente é preciso esclarecer o que é o conceito de metaverso, já que para a maioria das pessoas essa tecnologia ainda é bem abstrata. De modo geral, se trata da criação de um universo digital e 3D, como a recriação de um ambiente já conhecido na realidade física, para um propósito específico.
Por isso, a maioria das pessoas associa essa tecnologia ao futuro de redes sociais ou experiências dos jogos digitais. Pensar dessa maneira não é incorreto, porém limitante. Uma vez que essa ferramenta permite aprimorar a experiências em diversos setores e atividades, inclusive na educação.
Afinal, já imaginou como seria visitar uma cena histórica antiga fiel aos acontecimentos estudados e poder interagir com esse cenário? Ou então fazer inúmeras experiências de física e química em laboratórios no ambiente digital que são mais seguros e controlados?
O metaverso na educação vem para complementar as ferramentas digitais utilizadas atualmente. Seja no ambiente presencial, digital ou sistemas híbridos.
Quais as vantagens dessa tecnologia na educação?
A principais vantagens podem ser resumidas em:
- Aumento do engajamento, criatividade, proatividade e curiosidades dos alunos;
- Possibilidades infinitas para criação de ambientes ou cenas para explicar, exemplificar ou simular o assunto abordado;
- Aprimorar a comunicação e interação de professores e alunos, assim como entre colegas de curso, através da criação de avatares nesse metaverso;
- Aliar essa tecnologia com outras existentes, como a emissão de badges, a gamificação e trilha de aprendizagem para obter o aproveitamento máximo de seus alunos;
- Possibilidade de experiências sensoriais através de ferramentas como óculos de realidade aumentada;
Agora, você deve estar se perguntando quais são os principais obstáculos para a sua aplicação prática, não é mesmo? Continuando a leitura você conhece os principais.
Quais os obstáculos para a aplicação?
Com certeza o primeiro que vem em mente é o custo para esse investimento. Afinal, por ser uma tecnologia ainda em desenvolvimento o valor gasto para criar equipamentos, testar e explorar tudo o que esses universos têm para oferecer é inimaginável.
Além disso, os recursos e acessórios necessários para acessar e aproveitar ao máximo ambientes no metaverso ainda está longe de ser realidade para a grande maioria das instituições de ensino.
Outro desafio é encontrar profissionais capacitados e dispostos a aprender como utilizar essas tecnologias ou criar novas metodologias para um ensino em metaverso. Isso porque ainda existe muita resistência.
Mas, isso não significa que o metaverso na educação será sempre assim. Especialistas e estudiosos de renome, tanto na área da educação quanto da tecnologia, apostam que esse será o futuro da educação em algumas décadas.
E isso vale para escolas, universidades ou até mesmo ambientes empresariais e universidades corporativas onde há grande necessidade de capacitação para desenvolvimento, soft skills, reciclagem de conhecimentos, etc.
Como funcionará o Metaverso na educação no universo corporativo?
Assim como acontece atualmente, a educação corporativa implementará as principais tendências de ensino em suas aplicações rotineiras.
Ou seja, um treinamento ou uma capacitação será mais assertivo e eficiente porque o colaborador aprenderá na prática através da simulação da realidade. Também poderá experienciar cenários que possam imitar grandes desafios sem trazer custos ou riscos desnecessários para a empresa, especialmente em profissões mais arriscadas ou que trabalham diretamente com vidas. Por exemplo, a simulação de um resgate, treinos de cirurgias, etc.
Isso sem contar que o metaverso pode estimular ainda mais os profissionais na trilha de aprendizado.
E você, qual a sua opinião sobre o metaverso na educação? Tem algum palpite de como será o futuro? Deixe nos comentários.
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